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A importância de um bom mestre

  • Foto do escritor: Iêda Lima
    Iêda Lima
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

Neste Dia do Professor, 15 de outubro de 2025, decidi dar uma parada nos meus afazeres, para refletir sobre a importância de um bom mestre, desde os primeiros anos do ensino fundamental.

Alfabetizar e apresentar os números e as operações de soma, subtração, multiplicação e divisão; estimular o raciocínio lógico da matemática, por meio dos símbolos, equações e outros fundamentos, indo até a criação de algoritmos e o funcionamento de software; transmitir a riqueza da ciência, por meio de exploração da natureza, uso de brinquedos educativos, incentivando a curiosidade das crianças e dos jovens; usar ferramentas lúdicas e visuais, para introduzir conceitos básicos de História e Geografia, de tal maneira que a criança seja preparada para nos anos seguintes entender a importância do que gerações anteriores construíram ou destruíram e compreender a ocupação do espaço, local e mundial. Enfim, são essas as funções dos professores, que segundo Cristovam Buarque exercitam a profissão mãe de todas as demais profissões.

E assim, os corajosos que escolheram essa profissão, pouco valorizada, seguem entregando sua valiosa contribuição para formar cidadãos conscientes.

Isto me fez lembrar daqueles professores que tiveram papel fundamental na minha formação, desde criança. No primário (Fase I do Ensino Fundamental) destacaram-se as professoras de Português, de Matemática e de Canto. No ginásio (Fase II do Ensino Fundamental), os professores de Português, de Matemática, de Física e de Artesanato. No secundário (Ensino Médio), os professores de História e Sociologia.

Nesta última etapa do ensino básico não foi um processo fácil, pois eu tinha que trabalhar durante o dia, buscando realizar o meu sonho de ser professora. Assumi uma turma de uma escola municipal, onde havia alunos de diferentes níveis de idade e formação. Descobri que dois deles não conseguiam acompanhar as aulas por estarem com fome. Um dia, decidi visitar a casa dele, após consultar se podia. Uma tristeza! Foi quando me dei conta que antes de estudar os alunos precisavam se alimentar. Mudei de cidade para conseguir outro trabalho com um salário mais justo e me preparar para o vestibular de História.

O destino não permitiu que eu realizasse meu sonho de professora. Porém, sigo orgulhosa de ter sido professora um dia, embora por pouco tempo.


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